domingo, 18 de setembro de 2011

O BARÃO DE IGUAPE

Praticamente Carapicuíba pouco se desenvolveu até a chegada dos trilhos da velha Sorocabana, depois FEPASA e agora CPTM. Situando-se no caminho de São Paulo a Itu, era lógico que, aos poucos fossem surgindo uma ou outra habitação longe da Aldeia – ao longo do comprido espigão que hoje é a Avenida Inocêncio Seráfico – cada vez mais próximas do Rio Tietê.Em 1º de agosto de 1854 o Barão de Iguape registrou, na Paróquia de Cotia, uma fazenda que abrangiria grande parte das atuais terras de Carapicuíba e Quitaúna, com área de 754 alqueires.Nascido em São Paulo em 1778, Antonio da Silva Prado, barão, com grandeza, de Iguape, em 1826, capitão mor, exerceu o cargo de Provedor da Santa Casa de Misericórdia. Mais tarde em 1841, foi vice-presidente da província de São Paulo e posteriormente assumiu o posto de diretor do Banco do Brasil, em São Paulo. É interessante notar a coincidência de datas. Parece que já estava prevista uma ligação através das idades, entre Silva Prado e Carapicuíba. Em 12 de outubro Silva Prado foi nomeado, por decreto imperial, Barão de Iguape, em 1848. Quando Antonio da Silva Prado faleceu em 1875, já fazia 21 anos que ele houvera sido nomeado primeiro barão com grandeza, de Iguape.

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